quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Nova lei disciplina doação e venda de animais domésticos em Manaus


Presidente da ONG construiu canil no quintal de casa para abrigar os animais (Foto: Marcos Dantas / G1 AM)
Foi publicado nesta terça-feira (22), no Diário Oficial do Município de Manaus (DOM) a Lei Nº 1.717/2013, que disciplina a doação e comercialização de cães e gatos na cidade. A partir de agora, reprodução de cães e gatos destinados à comercialização só poderá ser realizada por canis e gatis regularmente estabelecidos e registrados no Conselho Regional de Medicina Veterinária.
Fica proibida também a venda coletiva e individual e a realização de eventos de doação de cães e gatos em praças, ruas, parques e outras áreas públicas, entre outras normas que tornaram ilegais diversas feiras de adoção na capital. Líderes de ONGs que defendem os direitos dos animais comemoraram a criação da lei.
De acordo com a coordenadora da ONG L-Cachorreiros, Erika Schloemp, a medida deverá dificultar a venda de animais, reduzindo assim a taxa de abandono deles. "Os benefícios serão na regulamentação dos pet shops, que atualmente vendem animais sem presença de veterinário, origem duvidosa, doentes, sem carteirinha de vacinação. Também é uma forma de frear a venda de animais que incentiva o abandono. As pessoas estão comprando animais como se fossem coisas e acabam abandonando muitos. As ruas estão repletas de animais doentes abandonados e as ONGs estão sobrecarregadas", disse ao G1.
Quem desrespeitar a lei estará sujeito à advertência, multa de R$ 493,08 a R$ 2.113,20, apreensão de animais ou plantel, interdição parcial ou total do estabelecimento, cassação da licença de funcionamento, e no caso de reincidência, o adotante ficará impedido de adotar um novo animal.
Erika Schloemp também acredita que além da medida, é preciso que o município invista em campanhas de posse responsável e cobre mais leis em defesa dos animais. "Precisamos de uma lei criando uma Comissão de Bem Estar Animal para dar assessoria ao trabalho do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a todas as questões de animais na cidade, como Lei dos Microchips. Neste caso, o CCZ já comprou e esta começando a implementar, mas precisamos da lei para regulamentar. Necessitamos ainda de uma lei para o caso de cachorros ferozes nas ruas, entre outras", afirmou.
A coordenadora da ONG falou inclusive na criação de uma delegacia, uma promotoria e uma secretaria extraordinária de bem estar animal. Segundo ela, faltam políticos que queiram abraçar a questão. "Nossos representantes ainda são preconceituosos e têm vergonha de defender esta causa. Mas eles precisam entender que a população tem visto esta questão de forma bem diferente nos últimos anos.
Fonte: G1

Cachorro Rabicó ajuda na Limpeza do Rio


A Defesa Civil de João Pessoa começou a fazer vistorias de prevenção para o período de chuvas em João Pessoa, na Paraíba, principalmente no Bairro São José, que recebeu visita nesta segunda-feira (21). A ação foi feita para começar a limpeza da calha do Rio Jaguaribe, que estava obstruída pela vegetação e pelo lixo que a população joga.
Mas, apesar da falta de consciência de algumas pessoas, um defensor da limpeza do rio surpreende a todos os moradores da região. Rabicó, um cachorrinho que vive no bairro junto com seu tutor, ajuda, e muito, o pessoal da Autarquia Municipal Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) no trabalho de limpeza do rio. O cachorro não suporta ver a sujeira do rio e sempre pula na água quando vê alguém jogando lixo, retirando qualquer que seja o material e colocando fora da água, para que a equipe da Emlur recolha os dejetos.
Rabicó é muito querido por todos os trabalhadores que realizam a limpeza do rio, e todos se preocupam muito com ele. O cãozinho ganha o carinho dos colegas e, quando o trabalho de limpeza começa, ele ajuda a todos.

Ninguém consegue entender ou impedir as ações de Rabicó, mas o cãozinho não suporta ver sujeira no rio. Iratan Salgado, funcionário da Emlur, explica que ele está sempre ajudando na limpeza. “Quando chegamos, ele já estava dentro da água, retirando sacos e plásticos”.

Já Antônio Trajano, tutor de Rabicó, afirmou que dinheiro nenhum seria suficiente para levar o cachorro dele. “Já me ofereceram muitas vezes dinheiro, mas cuido dele desde pequeno e nunca vou vende-lo”
Fontes: